A crescente prevalência das doenças respiratórias é uma preocupação quotidiana, não só porque o país não tem ainda uma rede logística adequada, com profissionais preparados para dar resposta às necessidades (principalmente durante os meses de Inverno) e sensibilizados para esta questão, mas também pelos elevados custos inerentes a este tipo de patologia e população.
Atualmente, as doenças respiratórias constituem a 3ª causa de morte, tendo em 2014 sido responsável por 12147 óbitos, destacando-se como principal causa a pneumonia, a DPOC e a Fibrose Pulmonar. É ainda considerada a 5ª causa médica de internamento em Portugal, sendo responsável por 6,6% da totalidade de internamento.
A patologia respiratória ocorre em qualquer faixa etária, no entanto, pelas suas caraterísticas anatómicas e fisiológicas, os idosos, os bebés, as crianças pequenas e os doentes neurológicos e neuromusculares são considerados grupos de risco. Deste ponto de vista, a patologia respiratória é uma condição patológica complexa e, por isso, é fundamental uma intervenção multidisciplinar, incluindo a Fisioterapia.
A Fisioterapia Respiratória tem um papel essencial no controlo e gestão da doença respiratória (aguda ou crónica), na otimização da capacidade funcional, no controlo ventilatório e na clearance das vias aéreas. A partir de um conjunto de técnicas (clearance das vias aéreas, exercício clínico, controlo ventilatório, etc.) a fisioterapia melhora os sintomas, o padrão ventilatório, as trocas gasosas, a capacidade de exercício e atividades de vida diária e previne as infeções respiratórias. Pode ser aplicada em qualquer idade e em diversas patologias tais como:
A Fisioterapia Respiratória não deve ser confundida com o termo “cinesiterapia respiratória”. Apesar de ser utilizada por muitos profissionais de saúde e público em geral, a “cinesiterapia respiratória”, sempre foi reduzida a um grupo de técnicas “clássicas” de remoção de secreções (percussão/pancadinhas; drenagem postural), que atualmente não estão validadas nem são creditadas pela comunidade científica.
A Fisioterapia Respiratória tem sido alvo de investigação, tendo sido publicado na revista Thorax, em 2009, as “Guidelines for the physiotherapy management of the adult, medical, spontaneously breathing patient”, que refletem o nível de evidência da fisioterapia e o seu grau de recomendação nas diversas patologias e contextos clínicos.
Apesar da evidência, atualmente em Portugal ainda existem algumas dificuldades na prática clínica. Desde à falta de espaços logisticamente preparados, à falta de profissionais qualificados e também à pouca referenciação das especialidades médicas – Médicos de Medicina Geral e Familiar, Pneumologia, Medicina interna, entre outros.
No sentido de colmatar esta situação, a FISIOVIDA, possui uma equipa de Fisioterapeutas especializados em Fisioterapia Respiratória, capazes de realizar uma avaliação clínica e funcional detalhada (auscultação pulmonar, testes funcionais específicos, escalas/questionário), e perceber qual a origem/causa do problema/sintoma. A intervenção é direcionada para o problema, na maioria dos casos com melhorias significativas após uma sessão de tratamento, e é isso que distingue a nossa abordagem das restantes.
Para além disso, a especialização dos nossos profissionais de saúde permite-lhes exercer a profissão com total autonomia e serem altamente eficazes nos tratamentos realizados, independentemente da evolução da patologia e da faixa etária do utente.
A FISIOVIDA, dentro do seu conceito de Fisioterapia Avançada, propõe-se a dar uma resposta diferenciadora nesta área particular, a Fisioterapia Respiratória, colocando ao dispor dos utentes uma intervenção individualizada, especializada e em contexto domiciliário.
Número Ordem OF 1750. Fisioterapeuta especialista em Exercício Clínico e em Fisioterapia Cárdiorrespiratória.
“A persistência é o caminho para o êxito”, isto define a Lisa. Com a sua persistência procura influenciar de forma positiva todas as pessoas que a procuram e é defensora que, a alimentação, o exercício físico, a qualidade do sono e o tempo de qualidade são os pilares fundamentais para a prevenção da doença.