É um tema que tem ganho destaque, pelos resultados positivos que tem demonstrado em várias áreas de atuação, com efeitos a curto e longo prazo.
Se numa lesão aguda o aumento da capacidade regenerativa, alivio da dor e manutenção da trofia muscular são objetivos primordiais, em casos de dor crónica a implementação de um programa de DSE tem ganho destaque por contribuir para a diminuição da mesma (Hipoalgesia Induzida pelo Exercício).

Os benefícios vão para além do aparelho músculo-esquelético, sendo que os efeitos dão-se sobretudo pela influência sobre o Sistema Nervoso Central e Periférico.

Por um lado, pela inibição dos recetores nociceptivos periféricos. Por outro, pela ativação e regulação de várias áreas cerebrais responsáveis pela modulação da dor (Córtex, Formação Reticular, Hipotálamo, Amígdala, substância cinzenta periaquedutal, bolbo rostral ventromedial) pelo aumento da produção e libertação de substâncias analgésicas (GABA, canabinóides, opióides endógenos) que contribuem para os fenómenos de dessensibilização central e inibição descendente periférica.

Este conhecimento permite-nos mostrar a pertinência de incluir um programa de DSI em patologias como a Fibromialgia, onde o exercício deve ser indicado em todo o processo multidisciplinar de intervenção.
Na Reabilitação neurológica, em casos de Acidente Vascular Encefálico (vulgarmente designado AVC), Traumatismo Cranio-encefálicos e outras condições neurodegenerativas este tipo de intervenção mostrou já influência na diminuição da dor, mas também contribuindo para uma melhor recuperação das sequelas.
Apesar de não existirem protocolos definidos para programas de DSE, a coexistência dos mesmos, em programas de melhoria de mobilidade e força, é corroborada pela evidência científica mais recente. Este facto, salienta a importância da Avaliação, e na adequação do programa de exercício a cada utente.

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