Quando se fala em Medicina, pensa-se nos inúmeros benefícios que a mesma tem gerado na saúde das populações e sobretudo no aumento da esperança média de vida. Os avanços dados nesta área têm contribuído inequivocamente para a melhoria de diversos indicadores que permitem atestar o grau de qualidade de vida das populações atuais. Contudo, o que fazer quando a Medicina esgota todos os seus recursos e os problemas persistem? O que fazer quando a sua abordagem alopática não resolve os problemas na sua verdadeira causa, e os mesmos têm a tendência a recidivar? O que fazer quando mês após mês os sintomas continuam a surgir habitualmente, como é o caso de uma dor menstrual?

A MEDICAÇÃO: O SUPORTE HABITUAL NO PERÍODO MENSTRUAL

É frequente o uso de analgésicos para minimizar os sintomas menstruais.

No entanto, os fármacos não exercem nenhuma melhoria na função do útero e ovários, e portanto NÃO AJUDAM NO MECANISMO DA MENSTRUAÇÃO. Simplesmente calam o que o corpo está a manifestar!

A recorrência periódica à medicação para aliviar a dor pode ser evitada ao atuar-se sobre regiões do corpo, facilitando todo este processo natural feminino.

A MENSTRUAÇÃO NORMAL É INDOLOR!! Tendo em conta a fisiologia do corpo, a menstruação em qualquer adolescente, jovem ou mulher adulta, NÃO TEM RAZÃO PORQUE DOER.

Apenas nas mulheres que apresentam problemas específicos nos ovários ou no útero (endometriose, fibromas, quistos, etc.), há uma causa física que origina alteração na estrutura dos órgãos, e consequentemente uma ovulação dolorosa. Estas são as DISMENORREIAS SECUNDÁRIAS, que aparecem associadas a razões concretas.

De outro modo, SE HÁ DOR, É PORQUE EXISTE ALGUM TIPO DE ALTERAÇÃO NA MOBILIDADE DO ÚTERO, TROMPA OU OVÁRIOS, OU TENSÃO DOS TECIDOS QUE OS ENVOLVEM.

ENTÃO PORQUE RAZÃO GRANDE PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO FEMININA APRESENTA QUEIXAS DE DOR MENSTRUAL?

As aderências e a falta de liberdade nos tecidos do corpo é o que verdadeiramente IMPEDE A AÇÃO REGULAR E INDOLOR DE TODOS OS ELEMENTOS QUE INTERVEÊM NO CICLO MENSTRUAL.

A dor pode surgir por:

  • rigidez ou alterações na mobilidade e alinhamento da coluna lombar e sacro, a qual ocasiona:

    – alteração das contrações uterinas (mais fortes e intensas);
    – diminuição da vascularização/nutrição do aparelho genital;
    – aumento da pressão intra-abdominal e pélvica por diminuição da circulação (acumulação de sangue e linfa).

  • tensões e aderências de ligamentos/fáscias GERADOS pelo aumento natural do peso do útero no período menstrual, causa um sofrimento adicional;
  • ptose (descida) intestinal, que comprime útero e ovários, não deixando espaço suficiente para o útero aumentar o seu tamanho no ciclo menstrual;
  • problemas posturais, que alteram a posição dos órgãos;
  • falta de mobilidade do crânio, que gera desequilíbrio hormonal.
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