Na FISIOVIDA o tratamento para o Acidente Vascular Cerebral (AVC), tem suscitado interesse pela sua abordagem diferenciada e inovadora.
O AVC, vulgarmente designado por enfarte, trombose ou derrame cerebral, é na realidade uma problema que atinge o centro do sistema nervoso, afectando mais frequentemente a região do cérebro. Por lesionar também outras regiões de toda a massa interna do crânio (o encéfalo), é MAIS CORRECTAMENTE DESIGNADO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE). Por uma questão de familiaridade com o termo, iremos utilizar AVC nesta publicação.
O que é o AVC?
O AVC, sendo uma patologia vascular, carateriza-se por um distúrbio na circulação sanguínea numa região específica da cabeça. Dependendo se o vaso afetado é de maior calibre (artéria carótida interna ou artéria vertebral) ou de menor calibre (artéria cerebral anterior, cerebral média ou cerebral posterior), a lesão será mais ou menos extensa e as consequências serão diferentes.
A anormalidade na circulação do cérebro ou encéfalo (seja por défice de sangue ou por congestão – sangue a mais), leva a que as células nervosas fiquem lesionadas e sejam destruídas, o que as impede de funcionarem. Ocorre o que podemos chamar metaforicamente, um “curto-circuito neurológico”.
No interior da nossa cabeça, toda a massa nervosa se organiza por redes de comunicação e conexão, semelhantes ao sistema da televisão e internet. É através dessas ligações que todo o nosso corpo é comandado para fazer ou sentir algo. Quando ocorre um acidente vascular, as células nervosas morrem e desligam, não transmitindo nenhum sinal; as ligações com esse local ficam cortadas, levando a uma interferência ou quebra na transmissão de sinal com outras regiões. Sem sinal, há zonas do encéfalo/cérebro que ficam desconetadas, e por isso não conseguem comandar as partes do corpo que estão a seu cargo.
Tipos de AVC
A alteração no fluxo de sangue pode dever-se a dois fatores: a isquemia (situação mais frequente) e a hemorragia. A isquemia corresponde à obstrução ou entupimento dos vasos sanguíneos, a qual diminui ou impede a passagem de sangue para determinada zona do cérebro ou encéfalo, cujas células morrem por défice de oxigénio e nutrientes. A isquemia desencadeia um AVC ISQUÉMICO.
Ao contrário, na hemorragia, há rotura ou rompimento dos vasos devido a traumatismo ou malformação de uma artéria ou veia, o que deixa sair e extravasar o sangue para fora. A inundação de uma área com sangue leva à compressão e colapso do tecido cerebral ou encefálico. Como há um sangramento local, há outros fatores complicados, tais como: aumento da pressão no interior do crânio, inchaço cerebral, entre outros.
Potenciais fatores de risco
Existem duas condições que predispõem em maior proporção à ocorrência de um AVC: a hipertensão, uma vez que os vasos são submetidos a uma força maior do sangue, o que favorece a sua rotura ou deformação. O outro fator é a aterosclerose, que se relaciona com o endurecimento das artérias por depósito de gordura nas suas paredes, diminuindo a circulação por redução do diâmetro do vaso (semelhante à passagem da água por um tubo meio obstruído).
Outras causas que podem despoletar um AVC são:
Como se manifesta o AVC?
De um modo geral, é de início súbito e desenvolve-se rapidamente, causando uma lesão em minutos. Em casos menos comuns, o AVC pode se instalar gradualmente ao longo de horas, ou inclusive um ou dois dias, à medida que vai destruindo uma área cada vez maior de tecido cerebral.
Dado que cada área do encéfalo é irrigada por vasos específicos, as alterações decorrentes de um AVC dependem do local onde foi interrompida a circulação ou onde ocorreu a hemorragia.
Cada indivíduo manifesta uma situação clínica específica e única, inerente não só à área e extensão da lesão, a factores idade e hábitos de vida, mas principalmente a todas as características que comportam o seu perfil psico-motor (estado emocional, alinhamento postural de base, desequilíbrios musculares e fasciais do seu corpo, etc.).
Raramente surge dor aquando à instalação de um AVC, podendo algumas vezes, o próprio paciente não se aperceber de nenhuma alteração. A dor é desencadeada quando as alterações e incapacidades se começam a fixar com o passar do tempo, pela imobilidade e tensão por encurtamento dos tecidos do corpo.
O quadro clínico que se instala após um AVC é diverso, sendo as alterações motoras as mais visíveis e mais marcantes. De entre os sintomas, destacam-se:
Fisioterapeuta e Osteopata. Especialista em Reeducação Postural Global. Diretor Clínico da FISIOVIDA.
O fascínio pela fisioterapia e pelo empreendedorismo fazem com que a soma de ambas seja a fórmula perfeita encontrada pelo Samuel para, através da FISIOVIDA, ir ao encontro da sua maior paixão: transformar a vida das pessoas! Tem um enorme gosto pelo desporto sendo a prática de exercício uma atividade regular durante a semana, quer individualmente quer com os seus 4 filhos. Gosta muito de ouvir música e tocar o seu violino juntamente com a sua orquestra familiar. Viajar, de preferência em família e para destinos que possibilitem apreciar a natureza, é algo que procura fazer com frequência.