A dismetria de membros inferiores, ou mais conhecida por “perna curta”, é uma condição em que o comprimento de uma perna é diferente da outra. É um dos problemas que, embora não seja o motivo principal de consulta, é normalmente abordado pelos utentes por curiosidade, ora seja porque “…tenho as minhas calças que não caem da mesma forma numa perna e noutra…” OU “…Fui a Dr. X e disseram-me que tenho uma perna mais curta que outra…” OU “…fiz um raio-x que mostra que tenho uma perna curta…”

Vamos então esclarecer o que é a “perna curta”!
Na literatura, a dismetria dos membros inferiores pode ser classificada como estrutural ou funcional (ou aparente).

DISMETRIA ESTRUTURAL:
A dismetria estrutural, a verdadeira perna curta, é quando existe uma alteração estrutural – o osso do fémur e/ou tíbia é mais curto(a).

DISMETRIA FUNCIONAL:
A dismetria funcional, a denominada falsa perna curta, por norma surge de algum desequilíbrio neuro-músculo-esquelético, sendo um exemplo disso uma alteração na postura, que ao criar diferentes tensões nas várias cadeias musculares do corpo, cria a falsa ideia de uma perna mais curta que outra.

NOTA: Este é um tipo de perna curta que normalmente no final de uma sessão de tratamento, ao serem realizadas diferentes técnicas manuais para harmonizar e equilibrar a musculatura do corpo, tende a normalizar e ficar em simetria com a perna contralateral.

Nesta condição clínica, os sintomas variam consoante o grau de atividade do indivíduo. Por vezes é assintomática, ou podem surgir sinais e sintomas como claudicação da marcha (típico coxear/mancar), desvio postural da coluna (escoliose), dor e/ou diminuição da mobilidade em diversas articulações (lombar, anca, joelho ou pé).

O verdadeiro diagnóstico de perna curta é feito através de raio-x com medição dos membros.

A correção, quando necessário, é feita por palmilha ou ortótese ortopédica, e deve ser considerada nos casos sintomáticos – indivíduos com dor, falta de mobilidade e com alterações posturais com grande impacto na funcionalidade e qualidade de vida. Em casos de escolioses evolutivas na presença de perna curta é importante avaliar a necessidade de utilização de palmilha.

Para qualquer tipo de dismetria de membros, mesmo depois de corrigida ou compensada é imprescindível uma avaliação física e individualizada, sendo necessário perceber quais as alterações funcionais – dor, mobilidade, força e alterações posturais que estão associadas a este desequilíbrio.

Muitas vezes a existência de perna curta ou falsa perna curta não implica a utilização de palmilhas e/ou ortótese porque o corpo encontrou um equilíbrio estável!

Se suspeita de perna curta e sente que de alguma forma esta condição clínica o limita no seu dia a dia, a FISIOVIDA tem a solução para si.

QUE SOLUÇÕES EXISTEM?
A FISIOVIDA dispõe de um tratamento extremamente eficiente com base no método – a Reeducação Postural Global (RPG). Através da RPG é possível reequilibrar a atividade dos músculos e restabelecer a mobilidade e funcionalidade do corpo, melhorando os sintomas e a sua performance nas atividades diárias.
Além da RPG, a Osteopatia é um método que pode ajudar na avaliação e tratamento de disfunções associadas à dismetria de membros. Perante a importância das palmilhas em muitos destes casos, a FISIOVIDA coloca ainda ao dispor dos seus utentes a avaliação de podoposturologia, no sentido de fazer uma avaliação detalhada e personalizada das palmilhas.

Autora do artigo: Dra. Lisa Robalinho – fisioterapeuta FISIOVIDA

Ligue Já Ligue Já
WhatsApp WhatsApp