Quando se fala em dor lombar, pensamos imediatamente em procurar na OSTEOPATIA ou FISIOTERAPIA a solução milagrosa que nos elimine a dor. Fazemos uma pesquisa ou falamos com amigos para encontrarmos um bom osteopata ou fisioterapeuta…Na maioria das vezes o resultado é muito positivo contudo há situações que nos fazem questionar se não haveria nada mais que poderia ser feito para acelerar o processo de recuperação?! E é aí que entra o papel do EXERCÍCIO. Falaremos mais à frente neste artigo.

A evidência mais recente suporta cada vez mais a importância e relevância da intervenção em Fisioterapia na dor lombar, desta vez em particular nas disfunções do disco intervertebral.
Os discos intervertebrais são importantes quer anatomicamente quer biomecanicamente para a coluna lombar e estão frequentemente relacionados com dor lombar. Contudo, é importante esclarecer que vulgarmente os discos
intervertebrais apresentam alterações estruturais derivadas da idade e que uma grande percentagem da população pode ser “diagnosticada” com uma alteração discal (ex: hérnia ou protusão discal) e NÃO TER DOR.
Contudo, de facto o disco intervertebral pode ser causa de dor (dor discogénica), sendo que quando isto se verifica, dever-se-á incrementar estratégias de intervenção que visam reduzir o stress sobre o disco e favorecer a nutrição do mesmo.

A intervenção em Fisioterapia, utilizando várias técnicas e estratégias simples, podem auxiliar no aporte de água e nutrientes para o disco e favorecer a sua regeneração, e consequentemente a diminuição dos sintomas associados. Esta abordagem mostrou já evidencia de ser tão ou mais eficaz que a cirurgia!

Pode ler alguns artigos onde abordamos várias das intervenções que utilizamos diariamente, quer sejam em casos de dor lombar, dor cervical, entre outros.
Desta vez, destacamos o EXERCÍCIO como uma ferramenta essencial na reabilitação deste tipo de casos. Seja tratamento conservador, ou pós-cirúrgico.
Vários têm sido os estudos que evidenciam que o exercício físico auxilia os processos orgânicos supracitados, tendo ainda vários outros efeitos locais e sistémicos que ajudam na recuperação dos tecidos em disfunção, diminuição da dor, aumento da força e controlo motor da coluna vertebral e corpo de forma global, alterações neurofisiológicas no sistema nervoso central e periférico. Tudo isto, com repercursões positivas nas atividades de vida diária.
O Exercício deve contudo ser prescrito de forma personalizada, tendo em conta as caraterísticas pessoais e clínicas de cada utente, orientado de forma progressiva, de forma a não cometer erros que possam perpetuar ou agravar a sintomatologia.
Para potenciar os excelentes resultados que a FISIOVIDA apresenta nestas condições patológicas, a aposta no serviço de Exercício Clínico e Optimização da Saúde (ECOS) é agora ainda maior, agora com um espaço novo e dedicado.
VENHA CONHECER-NOS.

Autor do artigo: Dr. João Baptista – fisioterapeuta FISIOVIDA

Mitchell UH et al. Physiological effects of physical therapy interventions on lumbar intervertebral discs: A systematic review. Physiother Theory Pract. 2017
Hong J. Ball PA. Resolution of Lumbar Disk Herniation without surgery. N Engl J Med. 2016
Jull et al. Grieve’s – Modern Musculoskeletal Physiotherapy 2015

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